segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Governo não retrocede em relação aos PSSs

Apesar da mobilização realizada na última sexta-feira, o governo Beto Richa não retrocedeu em relação à classificação dos PSSs. Voltamos a insistir que esse posicionamento é um desrespeito aos profissionais em educação e que deixará sem aulas muitos professores com vários anos de experiência.
Em relação à diminuição do padrão das escolas, o governo garantiu que esse ano não haverá modificações, porém, nada está garantido para os próximos anos. Essa diminuição levará à diminuição do número de fincionários, aumentando ainda mais a carga de trabalho, tornando suas atividades mais insalubres ainda.
Precisamos avançar em nossa organização e nos preparar para a luta. Precisamos de uma assembleia estadual da categoria logo no início do ano letivo para, desde já, mobilizarmos permanentemente a categoria para enfrentar esse governo.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Boletim da Oposição

Mais um ano se inicia e junto com ele também um novo governo. Beto Richa inicia seu governo da pior forma possível, ou seja, atacando a educação e os seus trabalhadores. Não bastasse os anúncios de cortes no serviço público, agora o novo governo prepara a diminuição do porte das escolas, o que acarretaria na diminuição do número de funcionários.
        Todos sabemos a situação das escolas estaduais do Paraná. Temos falta de funcionários e sobrecarga de tarefas. Isso leva a um adoecimento cada vez mais rápido e grave dos trabalhadores em educação. E pior, quando recorrem ao SAS, encontram mais problemas pela frente. Defendemos que o governo deve contratar imediatamente os concursados e aumentar a demanda das escolas.
        O desemprego de trabalhadores em educação é muito alto. Só para o se ter uma ideia, no último concurso de PSSs, o número de inscritos passou dos 400 mil. Pra piorar, muitos inscritos não conseguiram completar ou proceder de forma correta suas inscrições, pela forma como foi elaborado o concurso. Mais de 8 mil recursos foram mandados e a Secretaria de Educação só acatou 14. Isso com certeza vai fazer com que muitos professores que estavam em sala, que possuem experiência e até pós graduação fiquem fora e percam suas vagas, deixando muitas para acadêmicos.
        Nós da oposição chamamos todos os educadores a  manifestar contra a diminuição do porte das escolas e e repudiar a posição da SEED em não aceitar os recursos dos candidatos ao PSS. Também alertamos que, pelas características do grupo que dirige o governo, muitos ataques virão e teremos que estar preparados para a luta. Os próximos 4 anos serão muito difíceis. Reivindicamos:
·        Aumento do porte das escolas e não diminuição!
·        Contratação imediata de mais funcionários e professores;
·        Pela classificação dos mais de 4 mil PSS que foram desclassificados
·        Por uma Educação Pública, Gratuita, Laica e de Qualidade.
Venha para a oposição!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Todos à manifestação sexta-feira!!!

Vamos todos participar da mobilização que ocorrerá em Curitiba nessa sexta-feira, dia 28.

O governo Beto Richa inicia seu governo atacando a educação do Paraná. Vamos iniciar o ano lutando para reverter a injustiça na classificação dos candicatos ao PSS e levantar nossas vozes por mais contratações na educação.

Não à diminuição do porte das escolas!!! Precisamos de mais funcionários e o governo que diminuir!

Concentração a partir das 9 da manhã, em frente o prédio da secretaria da educação.

Endereço: Avenida Água Verde, nº2140, bairro Vila Izabel.

Governo Richa inicia seus ataques à educação

Nem um mês de governo Beto Richa e já observamos os primeiros ataques à educação pública do Estado do Paraná. A diminuição do porte das escolas, abre a possibilidade de diminuir o número de funcionários das escolas. Ora, sabemos que a quantidade de funcionários é muito aquém das necessidades e hoje é ainda menor que no período do governo Lerner.

Isso leva nossos funcionários a apresentar vários problemas de saúde, como stress, problemas de coluna e lesões por esforços repetitivos. A sobrecarga de trabalho é insuportável.

Defendemos a diminuição da jornada de trabalho sem redução de salários e aumento do porte das escolas, para assim, contratar mais trabalhadores.

Outra questão foi em relação às inscrições para PSS. Muitos candidatos ao PSS reclamaram da forma como foi feita a inscrição esse ano, somente via internet e ainda que esse formato poderia ter levado ao erro. Pior, dos mais de 8.300 recursos, o governo somente aceitou 14. Resultado: muitos professores que estavam dando aulas a algum tempo como PSS ficarão de fora e haverá um incremento significativo de professores acadêmicos nas escolas.

Esse é o compromisso que o governador Beto Richa tem com a educação!

Nós da APP de Luta e Pela Base repudiamos essas medidas e chamamos os trabalhadores em educação a participar da manifestação que acontecerá nessa sexta-feira(dia 28), em Curitiba. Vamos Iniciar o ano mostrando para esse governo que não aceitamos a precarização da educação e lutamos por uma educação pública e de qualidade no Paraná.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

NOTA DE REPÚDIO AO PROCESSO ELEITORAL E A NOVA DIREÇÃO DA CNTE

    
Nós, delegados do SINTEPP-Pa ao 31º Congresso da Confederação Nacional do Trabalhadores em Educação (CNTE), manifestamos nossa total indignação ao processo de burocratização de nossa entidade, expresso principalmente nas alterações ao regimento eleitoral que orientou a eleição da nova direção da CNTE. Historicamente a CNTE teve grande importância para o movimento em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, impulsionada pela diversidade de pensamentos e concepções políticas. Fundada como CPPB (Confederação de Professores Primários do Brasil) em 1960, transformou-se em Confederação de Professores do Brasil em 1979 na luta contra a ditadura militar e pela restauração do regime democrático. 

A direção majoritária da CNTE promoveu no 31º Congresso a institucionalização do golpe contra a democracia operária, pois o novo regimento eleitoral desconsiderou nada menos que 20,41% dos votos dos delegados na composição de sua nova direção. Fruto da resolução aprovada em plenário que limitou a possibilidade das chapas de oposição elegerem representantes para a próxima gestão da Confederação. Além de ser um grande retrocesso, fere, inclusive, os princípios estabelecidos desde a fundação da CUT, entidade à qual a CNTE ainda é filiada.  O golpe foi tão grande que setores da própria CUT romperam com setor majoritário, denunciando, junto conosco, a manobra.
Nós que assinamos este manifesto representamos a vontade de mais de 14 mil filiados no Pará e junto com os demais setores excluídos da direção mais de 100 mil trabalhadores em todo o Brasil. Sempre estivemos e estaremos na luta. Construímos a CNTE e repudiamos que tais métodos sejam utilizados por uma maioria burocrática que não se contenta em ser hegemônica, querendo a todo custo expurgar os demais setores que militam cotidianamente nos sindicatos de base da Confederação.
O SINTEPP, que se desfiliou da CUT em 2006, tem orgulho de dizer que aplicamos a proporcionalidade direta e qualificada em nossas estruturas, assegurando a quem obtiver 10% dos votos participação na direção. Assim fazendo garantimos a diversidade de idéias, que tem sido fundamental para o fortalecimento do sindicato e muito tem contribuído para nossas conquistas no estado.
A CNTE é dirigida, majoritariamente, por forças políticas oriundas do Partido dos Trabalhadores e do PC do B, bem como por outros partidos que compõem a base de sustentação do governo Dilma. Fica óbvio então que este golpe metodológico tem um claro objetivo político: eleger uma direção monolítica que atuará de forma antidemocrática, em conivência com as políticas governamentais, servindo como um braço de sustentação do governo na classe trabalhadora e não mais em defesa dos trabalhadores em educação.
Institucionalizando este mecanismo, a direção majoritária da CNTE estará com as mãos livres para estabelecer uma relação completamente submissa ao governo federal, emperrando nossas bandeiras históricas de um Piso Salarial Profissional Nacional digno de nossa função social e um Plano Nacional de Educação que destine no mínimo 10% do PIB para a educação, bem como de um conjunto de políticas que garantam uma educação pública gratuita e de qualidade. Alertamos que este golpe lesa os princípios fundamentais de autonomia e independência do movimento sindical combativo diante dos governos e dos patrões.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

CSP-CONLUTAS ACOMPANHA O PROCESSO CONTRA O SERVIDOR PAULO VIDIGAL
 
O companheiro e servidor municipal Paulo Vidigal foi demitido da Prefeitura de Maringá no último dia 7. Vidigal é ex-diretor do Sismmar-Gestão “Trabalhadores em Luta”- na época filiado à Conlutas.
A defesa jurídica do servidor está à cargo do advogado Avanilson Araújo.  Avanilson é advogado da CSP- CONLUTAS (Central Sindical e Popular) e um dos responsáveis pela reintegração de 28 servidores demitidos em 2006 por terem participado da greve de 31 dias.
 No último dia 12, Dr. Avanilson representando o jurídico da CSP-Conlutas protocolou junto ao gabinete do prefeito um recurso administrativo solicitando que administração reavalie a pena aplicada e reintegre o servidor Paulo Vidigal. O prefeito deve responder o recurso até o dia 27 de janeiro.
Estamos acompanhando todo o processo e esperamos que o recurso seja avaliado pelo prefeito e o servidor Paulo Vidigal seja reintegrado. Reavaliando o recurso, o prefeito terá conhecimento de fatos que certamente a Comissão Processante não levou em consideração.   
 
                                CSP-CONLUTAS (Paraná)