terça-feira, 21 de junho de 2011

Educação ocupa a Praça Sete, em Belo Horizonte

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS APROVAM A CONTINUADADE DA GREVE!

Por Gustavo Olimpio, Professor Estadual e Coordenador do Movimento Educação em LUTA (MEL)
No dia 16 de junho os trabalhadores em educação de Minas Gerais, reunidos em assembleia, decidem manter a greve por tempo indeterminado. O governo Anastasia se recusa a sentar para negociar com a categoria. Diz que já paga um dos melhores salários do pais e que cumpre a lei federal do piso. Porém a forma de remuneração do governo, o subsidio, engloba todas as gratificações o que contraria a decisão do STF. 


A CSP CONLUTAS e o MEL (Movimento Educação em Luta) denunciou a posição do governo Anastasia (PSDB) quem com a lei do subsidio dividi ainda mais a nossa categoria, que já é muito fragmentada. Somos divididos entres os que possuem biênio, quinquênio, férias prêmio e os que não tem. Entre efetivos, efetivados e designados. E agora, mantendo a lei do subsidio, seremos os que estão no subsidio e os que não estão. Quem garante que os próximos concursados não estarão enquadrados nela lei? Alguém acredita que podemos confiar neste governo? Por isso somos a favor da reconstrução de nossa carreira, com a garantia de nossos direitos e a revogação da lei do subsídio. Somente com a greve podemos garantir um piso de verdade e uma carreira única para todos os trabalhadores (as) em educação. Defendemos um piso de R$ 1597 Já rumo ao piso do DIEESE. O SindUTE não pode só se colocar pela aplicaçao da lei do piso, que todos sabemos é proporcional a jornada de trabalho. 


Vanessa Portugal (CSP-Conlutas) disse que neste momento há diversos estados em greve e todas as greves tiveram as mesmas revindicações: Salário e Carreira. E que é necessário a unificação de todas as lutas. Porém a CNTE não cumpre este papel. E por este motivo devemos exigir tanto do SindUTE como da da CNTE uma greve nacional em defesa da Educação. Em Minas Gerais, além da rede estadual estão em greve as cidades de Ribeirão das Neves e Ipatinga.


Após a assembleia uma grande passeata tomou as ruas de Belo Horizonte, denunciando as mazelas do governo Anastasia. Durante a passeata houve vários apoios de solidariedade por parte da população com chuvas de papel picado caindo dos prédios. 


Chegando a praça sete, palco de várias manifestações os trabalhadores ocuparam o pirulito e pararam o trânsito por 40 minutos. 


Felizes por terem cumprido um grande tarefa os trabalhadores em educação, que vieram de todas as partes do estado, retomaram o caminho das suas cidades de origem. 


CONFIRA O CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

17 a 20 de junho – mobilizações em todas as regiões do estado.

21/06 – participação em audiência pública, na cidade de Juiz de Fora, para discutir a violências nas escolas, evento organizado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

22/06 – Atos regionais pelo Estado.

28/06 – Assembleia Estadual – em Belo Horizonte, no Pátio da ALMG as 14 horas.