sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Carta aberta produzida pelos movimentos sociais ao final do III Encontro Estadual de Educação LGBT

Nós, participantes do III Encontro Estadual de Educação LGBT, Feminista, Negras e Negros, vimos através desta destacar alguns pontos que dificultaram este período de formação, bem como reivindicar soluções para tais problemas:

Reivindicamos que o encontro LGBT possa atender a metodologia do I e II Encontro, prezando a carga horária de, no mínimo, 40 horas. Ainda a respeito das formações, é de extrema importância que ela seja revista e feita nos moldes do GDE realizado em 2010.

Rever a logística, hospedagem e alimentação deste III Encontro, tendo em vista que tais aspectos podem prejudicar a participação dos inscritos. Salientamos ainda, que a centralização da hospedagem e localização do evento proporciona uma maior interação e desenvolvimento das atividades, bem como a realização das atividades culturais. Além disso, é necessário um melhor planejamento na realização do IV Encontro, a fim de que não haja coincidências de datas entre eventos do Departamento da Diversidade, pois isso sobrecarrega as equipes que executam o encontro.

Outro ponto de extrema importância é garantir a inscrição e presença também de funcionárias/os e APMF, visto que, juntamente com professoras/es; pedagogas/pedagogos e diretores/as, eles/elas compõem o ambiente escolar.

Solicitamos ainda, a impressão e distribuição de mais edições do Caderno da Sexualidade, garantindo assim subsídio para o trabalho dos/das profissionais da educação.

Destacamos também a necessidade da realização de encontros regionais antes do encontro estadual, a fim de garantir que demandas específicas de cada região sejam trabalhadas.

Os participantes do III Encontro ainda reivindicam a impressão e divulgação imediata da campanha afirmativa de respeito à diversidade sexual, que foi produzida em 2011 pela Coordenação da Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexual em parceria com o Grupo de Trabalho LGBT da Secretaria de Estado da Educação.
Pinhais, 30 de novembro de 2012

Salientamos que o processo democrático para a construção foi respeitado em dois momentos: primeiro quando convidamos nossos pares para construir a parte escrita da carta, no hall do local do evento. E o segundo quando a carta foi lida publicamente na plenária, como é de praxe para aprovar, contestar ou contribuir, com qualquer documento que queira se tornar público. Sendo assim temos certeza que o processo foi legítimo.

* A APP de Luta e Pela Base apoia a carta produzida democraticamente pelos movimentos sociais ao final do encontro e repudia a posição dos representantes da APP sindicato de não assinar a carta.