quarta-feira, 27 de abril de 2011

Governo faz proposta: categoria decide se aceita ou não, no sábado

Segundo a direção da APP sindicato, o governo do Paraná fez uma proposta de reajuste aos servidores e equiparação salarial. Por esse motivo a direção do sindicato está chamando assembleia no próximo sábado, 13 horas, em Curitiba.

Infelizmente, o conteúdo dessa proposta não foi divulgado por completo à toda categoria. Pelo que conseguimos levantar no site do sindicato, estaria garantido o reajuste (6,5%)  e a equiparação dividida em 4 parcelas anuais, aí incluindo os 3% do valor do Piso Salarial Nacional. Porém, o governo não se comprometeu com o repasse desse índice aos agentes I e II.

Nós da oposição defendemos que essa valor deve ser repassado aos agentes, assim como a equiparação do valor do auxílio transporte dos agentes ao dos professores. Também defendemos um reajuste no auxílio alimentação (hoje 50 reais) rumo ao valor da cesta básica.

Em relação à proposta de equiparação salarial, passamos oito anos ouvindo do ex governador Requião que a equiparação seria paga até o fim do seu mandato. Isso não aconteceu. Por isso, não podemos confiar em palavras ao vento. Se realmente houver disposição em pagar a equiparação salarial, defendemos então que essa proposta venha através de Projeto Lei do Executivo enviado à Assembleia Legislativa.. Só assim, teremos a garantia de pagamento.

Participe da assembleia estadual. Vamos defender:

* Equiparação salarial com Projeto Lei do Executivo com o repasse da mesma porcentagem aos agentes I e II
* Equiparação do valor do auxílio transporte do funcionário ao do professor (40 horas) e pagamento a todos (PSS,CLT, Paraná Educação)
* Reajuste do auxílio alimentação
* por um plano de saúde público, descentralizado e que satisfaça as necessidades do trabalhador
* contratação imediata via concurso público para suprir todas as necessidades das escolas

MARANHÃO: GOVERNO PRESSIONA COM CORTE NOS SALÁRIOS DOS PROFESSORES EM GREVE

blog do Cesar Bello

O governo Roseana Sarney apela com corte nos salários dos professores em greve há 50 dias . Os descontos como instrumento de intimidação, só reforça o ânimo da categoria de radicalizar o movimento . Depois das tentativas anteriores infrutíferas nada mais assusta os mestres. Tudo e todos já foram utilizados nas mais variadas formas sem sucesso. Agora querem puxar os professores para a sala de aula pelo bolso.

Fazer descontos de salários de grevistas é mais um novidade da República do Maranhão. O direito de greve é assegurado na Constituição Federal, só que no Maranhão dos Sarneys isso implica em corte de salários. A medida é ilegal e imbecil, posto que tira o estímulo do retorno a sala de aula. O precedente histórico é do não menos oligárquico João Castelo. 

O deputado César Pires subiu a tribuna  da Assembléia na segunda-feira(25), para fazer a defesa de um requerimento em que pede ao governo, o ressarcimento dos valores descontados dos grevistas na educação. Com mais de dois neurônios Pires percebe que a medida ilegal e autoritária, em nada contribui para a solução do problema .    

O governo aceita convocar Olga à explicações ensaiadas, mas corta os salários dos grevistas como forma de pressionar a categoria a retornar a sala de aula. Fica difícil desta maneira qualquer tipo de encaminhamento, objetivando o fim da greve na educação. 

Professores ocupam Secretaria de Educação para pressionar por negociação

O 57º dia da greve dos educadores do Maranhão foi mais um dia de muita luta e garra da categoria. Após marchar em protesto para a Secretaria de Educação e não serem recebidos pela secretária Olga Simão, os professores decidiram ocupar as dependências da Secretaria.


Mais uma vez o governo demonstrou o descaso com a paralisação e desmarcou na última hora a reunião que teria com o comando de greve na tarde desta terça feira (26). A marcha que contou com centenas de professores ao final definiu pela ocupação da Secretaria até que sejam recebidos para discutir as reivindicações.


Apesar do protesto pacífico da categoria, a tropa de choque da Polícia Militar foi chamada numa clara tentativa de criminalizar o movimento. Roseana e Olga, lutar não é crime! Vamos cercar de apoio e solidariedade os professores em greve contra o sucateamento da educação do Maranhão. Diversas entidades já marcaram presença na ocupação demonstrando seu apoio, como a CSP Conlutas, sindicatos filiados e ANEL.


É uma vergonha ver um governo do PT atacando os trabalhadores da educação e ao mesmo tempo a CUT fazer de conta que nada está acontecendo. A ocupação da Secretaria já garantiu uma reunião do comando de base com o vice-governador Washington Luís (PT) amanhã (quarta-feira) para encontrar uma solução para o impasse. Enquanto isso, os professores continuam em vigília no prédio da Secretaria.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dia 26, dia de debate nas escolas

Amanhã, terça-feira, dia 26, é dia de debate nas escolas. Depois do anuncio da reposição de 6,5%, agora a categoria passa a discutir a sua pauta de reivindicações. Questões como a equiparação salarial, o aumento do auxílio alimentação, a equiparação do valor do auxílio transporte do funcionário ao do professor, a contratação de funcionários e professores, a hora atividade e, principalmente, as formas de luta para atingir essas conquistas, devem estar no debate.

Porém, a oposição sindical tem convicção de que o dia 26 deveria ser um dia de paralisação ou, ao menos, um dia de aulas de trinta minutos. Para que se faça um debate com conteúdo, o tempo é um fator evidente. Fica a pergunta: Se nesse dia teremos aulas normais, em que horário faremos o debate?

sábado, 23 de abril de 2011

Governo cumpre a lei da data base.

Na última quarta-feira, o governador do Paraná anunciou o que ninguém deveria de ter dúvidas: cumprirá a lei da data base com um reajuste de 6,5%. Esse índice de reajuste é calculado levando-se em consideração o IPCA, uma base de cálculo para a inflação do período. Porém, achamos esse índice muito baixo. Como sabemos, vários produtos alimentícios subiram muito mais que isso, sem contar o aluguel, os combustíveis, as passagens de ônibus, etc

Mais que isso, devemos lembrar que nossa campanha salarial não se limita ao cumprimento da lei da data-base. Temos várias questões em nossa pauta de reivindicações, tendo algumas que devem ser discutidas imediatamente. Vamos a alguns exemplos:

1- Equiparação salarial - o governo prometeu equiparar o salário em 4 parcelas, durante os quatro anos de governo. Esse índice tem que ser aplicado também para os funcionários. Temos que estar em vigília constante!

2- Lei do piso: para que o governo passe a cumprir a lei, deverá ainda haver um incremento de 3% ao salário dos professores. A questão dos 33% de hora atividade ainda não está acertada; precisaremos de muita mobilização para conquistar os 33%, rumo à nossa reivindicação histórica: 50% de hora atividade.

3- Por um plano de saúde público que realmente atenda as necessidades dos trabalhadores em educação.

4- Equiparação do valor do auxílio transporte dos funcionários ao dos professores. Hoje os funcionários ganham metade do valor do auxílio transporte do professor. Não há explicação para isso, a não ser o desrespeito e a discriminação em relação ao funcionário de escola.

5- Por um auxílio alimentação no valor da cesta básica (R$ 248,42).É inaceitável que o servidor continue recebendo os míseros R$ 50,00.

6- Aumento do porte das escolas e contratação imediata de mais professores e funcionários por concurso público.

Somente por esses exemplos, fica claro que a nossa campanha salarial está apenas começando e teremos muita luta pela frente.É hora da direção do sindicato chamar uma assembleia para discutirmos os próximos passos de nossa campanha salarial.

Dia Nacional de Lutas

Greve de professores em Honduras

Há três semanas, o magistério hondurenho, organizado na FOMH (Federação de Organizações Magisteriais de Honduras), protagoniza uma heroica greve contra a municipalização da educação, pela defesa dos seus legítimos direitos a um salário justo e a uma aposentadoria digna, e contra a corrupção e o desfalque financeiro perpetrado pelo Governo contra o Instituto de Previdência do Magistério (INPREMA).

Nesses dias, os professores enfrentaram e resistiram à forte repressão do ilegítimo governo de “Pepe” Lobo, continuador do governo de fato gerado pelo golpe de Estado de 2009 que derrubou o presidente Manuel Zelaya e o expulsou do país. Com sua ação repressiva, a polícia já assassinou uma professora de 59 anos, a companheira Ilse Ivania Velázquez Rodríguez e feriu e intoxicou com gases centenas de professores. 24 companheiros foram presos.

A greve é uma reação do magistério a um ataque geral do governo a este sindicato na tentativa de retirar suas conquistas, derrotá-lo e, assim, desarticular o principal setor do movimento popular hondurenho e, portanto, a coluna vertebral da resistência ao regime gerado pelo golpe de Estado. Este ataque não é de agora. Ano passado, o governo de Lobo não cumpriu um acordo assinado por ambas as partes na greve anterior, um fato sem precedentes em décadas de luta.

O ataque do governo engloba vários aspectos, sendo os principais: a Lei de municipalização da educação, aprovada em primeiro debate pelo Congresso Nacional; a aprovação e aplicação da Lei Geral de Educação, que automaticamente dissolve o Estatuto do Docente e a descapitalização do Instituto Nacional de Previdência Magisterial (INPREMA) por parte do governo.


A greve do magistério de Honduras é o ponto mais avançado da resistência popular hondurenha ao regime imposto pelo golpe militar de 2009. Apoiar esta luta é um dever de todas as organizações sindicais e populares da América Latina, especialmente das ligadas ao setor da educação. A LIT-QI se solidariza com a luta dos professores hondurenhos e reproduzimos em nosso site algumas declarações de solidariedade de organizações políticas e sindicais. Fazemos isso para apoiar a heroica luta do povo hondurenho para derrotar o regime golpista e varrer, definitivamente, todas as tentativas reacionárias de eliminar as liberdades democráticas na América Latina e no mundo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

DIREÇÃO DA APP MOSTRA QUE NÃO ESTÁ DISPOSTA A DEBATER COM A CATEGORIA

Mesmo com mais de mil assinaturas pedindo a imediata convocação do congresso da categoria, a direção da APP sindicato não reconheceu o abaixo assinado protocolado pela oposição. Com a desculpa de que dava trabalho fazer o congresso em julho, a direção jogou o congresso para dezembro, calando a boca da categoria antes das eleições.

 Para nós da oposição, não há porque não chamar o congresso (que teria que ter sido o ano passado) para o mês de julho. Pior que isso, sabemos como é corrido o mês de dezembro. Será que o debate terá a mesma qualidade? Será que todos poderão participar? Ou será que a direção da APP só fez isso para evitar o debate com a oposição antes da eleição do sindicato que ocorrerá esse ano?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Oposição é contra o cancelamento das aulas de 30 minutos

Mesmo entendendo como uma proposta de mobilização muito rebaixada, a oposição estava construindo as aulas de trinta minutos que seriam realizadas hoje. Nesse momento decisivo de nossa campanha salarial, o debate com a categoria tem de estar em primeiro lugar, para informar e armar a categoria para a mobilização.

Infelizmente, a direção do sindicato lançou documento dizendo estar canceladas as aulas de trinta minutos por entender que o governo teria indicado o reajuste da data base.

Nós da oposição alternativa temos um entendimento diferente. Para nós, ao contrário do que diz a direção do sindicato, não está garantido o índice de reposição. Na própria página do sindicato podemos observar que o governo se comprometeu em "construir parâmetros" para a equiparação. Isso não quer dizer equiparar.

Mais uma vez, a direção do sindicato rompe com a possibilidade de debate na categoria, deixando claro a falta de democracia reinante nesses últimos anos e a completa submissão ao governo. Beto Richa, Hauly, PSDB e CIA são confiáveis? Por que não manter a nossa mobilização e armar a categoria para prováveis lutas.

Mais uma vez, entendemos que a direção do sindicato age no sentido de desmobilizar. Isso terá um preço muito alto para o cumprimento de nossa pauta de reivindicações.