quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Mais imagens da manifestação do 30 de agosto - Maringá. Oposição presente!!!

                                           Rodrigo, falando pela oposição
                                           Josimar destacando a necessidade da unificação das lutas com os estudantes
Rodrigo fala no caminhão de som da manifestação dos estudantes da UEM que reuniu 2mil pessoas

Manifestação do 30 de agosto em Maringá - Oposição presente!!!




segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Amanhã é dia de luto e de luta!!!

Amanhã é uma data muito especial para nós trabalhadores em educação. Há 23 anos atrás, em 30 de agosto de 1988, os trabalhadores em educação (em greve naquele momento por condições de trabalho, salários  e em luta por uma educação de qualidade) foram brutalmente reprimidos pela polícia, a mando do então governador, Alvaro Dias (PSDB). Esse dia ficou na história como um dia de luto e luta.

Infelizmente, de lá pra cá, a situação da educação pouco mudou. Trabalhadores com baixos salários, péssimas condições de trabalho, salas superlotadas, fazem parte do cotidiano escolar. Pra piorar, Beto Richa (do mesmo partido de Alvaro Dias - PSDB) começa o seu mandato fazendo exatamente o contrário que prometeu em sua campanha eleitoral.

Estamos acompanhando um verdadeiro ataque do governo do PSDB à educação pública. O governo não cumpriu sua promessa de equiparação salarial, não cumpre a lei do Piso Salarial Nacional, não pagou ainda as promoções e progressões em atraso, não esconde a proposta de uma política de diminuição de trabalhadores (tanto na questão do porte das escolas, como na política mais recente de fechamento de turmas e superlotação de salas). Além de várias distorções, como o valor do auxílio alimentação de míseros 50 reais e o valor do auxílio transporte dos funcionários metade do que ganha um professor.

Esse desmonte das escolas públicas faz parte de uma política de cortes de verbas que vem tanto do governo federal (50 bilhões no início do ano) como do governo estadual (15% logo no início do governo). É esse mesmo corte de recursos que fez os estudantes da Universidade Estadual de Maringá - UEM, bravamente ocupar, na última quinta-feira, a reitoria da universidade e lá se encontram até hoje.Temos que cercar esses estudantes de solidariedade e apoio.

Estamos cansados de saber que os problemas da educação são problemas de financiamento. Enquanto  os governos transbordam os bolsos dos banqueiros e grandes empresários, cada vez mais cortam recursos para educação, saúde, etc.Precisamos ir às ruas e exigir do governo a aplicação de 10% do PIB para a educação.

Como percebemos, temos motivos de sobra para lutar. Chamamos todos os trabalhadores em educação a participar do ato de 30 de agosto em Curitiba e nas regionais.

Em Maringá, entendemos que é fundamental a unificação do ato dos educadores com o dos estudantes da UEM. Nossa luta é uma só. Amanhã será um grande dia, que ficará marcado na história da educação de Maringá.

Compareça: Em Maringá, praça Raposo Tavares, 9 horas da manhã.

Nos vemos lá!!!

Pelos 10% do PIB para a educação;
Contra a política de fechamento de turmas;
Pela aplicação do piso salarial nacional e de uma verdadeira proposta de equiparação aos professores;
Equiparação do auxílio transporte e reajuste do vale alimentação já!
Em defesa da escola Pública, gratuita, laica e de qualidade!

Adolescente é assassinado durante protestos no Chile

Testemunhas acusam polícia de atirar contra garoto. Assassinato deve aprofundar crise política do governo Piñera


 Após sucessivas repressões contra os protestos estudantis que tomam conta do Chile há pelo menos dois meses, finalmente os ‘carabineros’, a polícia chilena, e o governo conseguiram o que buscavam. Na madrugada desse dia 26 de agosto, um adolescente foi assassinado em Santiago. O jovem Manuel Gutierrez foi atingido por um disparo no peito no distrito de Macul, setor leste da capital. Apesar do ministério do Interior ter informado que o adolescente tinha 16 anos, alguns veículos de comunicação afirmam que o jovem contava com apenas 14.

Segundo o que testemunhas relataram à imprensa, o adolescente foi atingido por um disparo que partiu de um carro, que fugiu logo em seguida. “Eu vi os carabineros dispararem e não sou a única testemunha” , afirmou o irmão da vítima, que é cadeirante e estava sendo levado por Manuel quando ocorreram os disparos. A princípio pensaram se tratar de uma bala de borracha. Só quando os médicos anunciaram a morte do garoto, soube-se que na verdade era um projétil de calibre grosso.

Apesar do comando dos carabineros ter negado a participação dos policiais no assassinato, familiares e amigos do adolescente acusam as Forças Especiais de Carabineros, que estavam a apenas 300 metros do local. Eles informam ainda que no local do assassinato não havia confrontos com a polícia, como em outros lugares da cidade.



Greve Geral
Os dias 24 e 25 foram marcados por uma forte greve geral no país, que uniu os estudantes em luta por uma educação pública e gratuita e trabalhadores de diversos setores, contra a política econômica neoliberal de Sebastián Piñera. A greve foi marcada pelas paralisações, que se intensificaram no segundo dia, e por marchas multitudinárias nas ruas das principais cidades do Chile. Foram as maiores manifestações desde a queda da ditadura.

A repressão do governo foi mais uma vez brutal e, além do adolescente morto, foram detidos 1394 manifestantes. O assassinato deve aprofundar a crise no qual se afunda o governo, que amarga aprovação de apenas 26% da população, menor índice desde a era Pinochet. Piñera, por sua vez, se limitou a chamar os estudantes para uma nova rodada de negociações. Outros ministros, por outro lado, atacaram a greve e o movimento dos estudantes e trabalhadores, taxando de “inútil”.

O Secretário Geral da Renovacion Nacional, Mario Desbordes, do partido de Piñera, foi além e pediu o recrudescimento da repressão contra os protestos. Nesse dia 26, enquanto se investigava quem assassinou o garoto em Macul, pediu que os ‘carabineros’ sejam autorizados a utilizar balas de borracha. “A água e o gás não são suficientes”, disse.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ocupação da reitoria da UEM


"Quem são vocês? SOU ESTUDANTE!"

Luana Diniz,
Juventude do PSTU
Coletivo ‘A manhã desejada – ANEL LONDRINA’

Essa foi a palavra de ordem mais entoada por cerca de 600 estudantes na tarde da última quinta-feira, dia 25, no campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Alunos do campus de Maringá e os companheiros que cursam graduação nas extensões de Umuarama, Cianorte e Cidade Gaúcha, se uniram em uma mesma campanha. A razão do ato era o fim do prazo para a reitoria dar uma resposta concreta a respeito das reivindicações que exigiam a contratação de mais funcionários para o Restaurante Universitário (R.U.) realmente atender a demanda - aliás, as extensões nem R.U. possuem -, cardápio vegetariano, a construção da segunda unidade do R.U., pela retirada da pauta do Conselho de Administração do ponto que se refere ao financiamento estudantil por meio das fotocopiadoras e cantinas.
A pauta específica foi essa relatada acima, porém os estudantes protestam contra uma medida muito mais ampla que é o corte de verbas que acontece na universidade, uma realidade que não é uma particularidade da UEM, mas que vem ocorrendo em todo país. Com o repasse de verbas reduzido para a educação, o governo ataca cada vez mais o ensino já precário das instituições públicas. Se não bastasse o abandono da estrutura física de muitos prédios nos diverso campus espalhados pelo país, ainda há a falta de professores, laboratórios sem equipamentos necessários, ausência de políticas efetivas de acesso e permanência. Por essas razões, devemos intensificar a luta pelos 10% do PIB para a Educação, Já! por meio de ocupações, de discussões, de paralisações, nós temos que pressionar os governos estaduais e federal a atenderem nossa reivindicação de mais verba para a educação imediatamente! Só assim iremos transformar essa lamentável realidade na qual se encontra nosso ensino. Não queremos menos do que 10% PIB para a Educação! Investimento já por uma formação com qualidade e para todos.

Como foi o processo de ocupação
Concentração e caminhada: Deu-se início ao ato na tarde de ontem, quinta-feira, às 13h, quando houve uma concentração de todos os estudantes no DCE. Lá foi organizada a confecção de cartazes, decididas as palavras de ordem, e foi realizada a sistematização das lutas. Depois dessa sistematização, o grupo saiu do DCE em caminhada para a reitoria, e parou por alguns minutos uma das principais avenidas da cidade, a Avenida Colombo. 
 Assembléia na Reitoria: Chegando à reitoria, os funcionários da administração, inclusive o reitor, já esperavam o movimento. Mas, os estudantes não queriam mais dialogar, pois  o prazo para a resposta da administração já havia acabado. Então, após uma breve fala burocrática do reitor, foi realizada a leitura do documento que continha a resposta da reitoria sobre as reivindicações. Voltas e mais voltas, e nenhuma demanda foi efetivamente cumprida. Então, em assembléia realizada no local, os estudantes decidiram ocupar o prédio da reitoria.
Ocupação da reitoria: Alguns membros da equipe de segurança agiram com agressividade em um primeiro momento, inclusive um dos guardas utilizou um dispositivo que emite choques elétricos contra os estudantes. Mas, a situação foi controlada - claro que muito mais pelo fato dos manifestantes não entrarem no jogo da equipe de segurança. Isso foi essencial para mostrar que o movimento não é fruto de espontaneidade, mas sim da construção das bandeiras de lutas com as bases das entidades estudantis. Então, o reitor pediu cinco minutos para liberar a porta para a entrada dos alunos, mas como o prazo combinado não foi cumprido, os estudantes ocuparam o local pelos fundos, e depois conquistaram também a entrada da frente. Uma parte dos funcionários abandonaram o prédio diante da ocupação, mas o reitor e algumas pessoas da administração resistiram a saída, pois queriam negociar que a ocupação da reitoria não prejudicasse os trâmites dos processos jurídicos da comunidade acadêmica. Os alunos concordaram para não prejudicarem processos de bolsas, e afins. Com a saída do reitor, os alunos realizaram a primeira assembleia. Foram criadas comissões da cozinha, limpeza, comunicação, cultura e segurança. A todo o momento foi frisada a importância de não depredar o patrimônio público, pois é uma luta legítima que deve ser levada com seriedade, por se tratar de um longo processo de construção das bandeiras com debates nas bases dos estudantes.

Balanço
Até o momento, o saldo da ocupação é muito positivo! Apesar de ainda não possuirmos uma resposta favorável por parte da reitoria, a mobilização continua firme no seu propósito. Desde ontem, o primeiro dia da ocupação, nós não tivemos menos de cem pessoas aqui na sede da reitoria. Os estudantes que possuem atividades para realizar se revezam no local, as comissões realizam seus trabalhos para que se mantenha a organização conquistada, os grupos produzem materiais de divulgação e espalham nas redes sociais para ganharmos visibilidade. Porque essa é uma luta de todos! Aqui na UEM estão os mesmos anseios dos nossos companheiros que estão na greve da UFPR, na também recente ocupação da UFSC, dos ativistas do Chile, da Líbia, de todos que estão lutando em todo o mundo para transformar nossa sociedade. Contamos com o apoio de todos na visibilidade desse processo!

É GREVE, É GREVE. ANASTASIA PAGUE O PISO QUE NOS DEVE

A greve dos profissionais da educação do Estado de Minas Gerais continua, ANASTASIA A CULPA É SUA!!!

Ontem, educadores de Minas Gerais apoiados por vários segmentos dos movimentos organizados, CSP Conlutas, CUT, CTB, MST, MAB, Brigadas Populares, parlamentares, professores da FAE-UFMG, Miguel Arroyo, sindicatos de outras categorias e estudantes deram uma lição de que a organização e a luta dos trabalhadores é o único caminho capaz de fazer, de mudar, de transformar.

Em greve desde o dia oito de julho, as ruas de Belo Horizonte foram tomadas por um gigantes movimento que chamaram à atenção da sociedade sobre a IRRESPONSABILIDADE E INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR ANTÔNIO ANASTASIA com a educação de Minas Gerais no que se refere à qualidade da educação oferecida aos filhos dos trabalhadores, bem como, ao miserável salário pago aos profissionais da educação. A greve que já dura quase três meses tem seu legítimo movimento de reivindicação pela imediata implementação do PISO SALARIAL NACIONAL instituído pelo governo federal desde 2008 e exigência de um plano educacional que tenha qualidade em sua intervenção.

A palavra de ordem agitada era “é greve, é greve. Anastasia pague o piso que nos deve”

GREVES EM TODO O PAIS

DILMA, FAÇA LEI SER CUMPRIDA


Outra intransigência que vale ser denunciada é a do governo federal, o governo petista de Dilma Roussef, que nos deixou à nossa própria sorte no embate com os governos estaduais. Ou seja, implementou a LEI, mas não exigiu dos governos a sua imediata implementação. Ao que tudo indica, a estratégia do governo de Dilma era ficar bem na foto com os educadores em todo Brasil e ao mesmo tempo ser conivente com os governos estaduais da não aplicabilidade do PISO. Agora não tem mais desculpas, o STF publicou o acórdão da decisão que diz que a lei é legal. 

Sabemos que a lei do piso tem valores bem rebaixados e que é para uma jornada de 40 horas semanais, mesmo é assim significaria um aumento salarial para os trabalhadores em várias regioões do país. Ainda temos que lutar pelo piso do DIEESE para 20 horas de trabalho sendo 50% de hora atividade.

Os levantes dos profissionais da educação desmascararam tanto os governos estaduais, como o governo federal na sua falta de compromisso com educação dos filhos dos trabalhadores, que são, em última instância, os que dependem da educação pública e de qualidade. Os movimentos tomaram as ruas e deram uma lição do que são capazes de fazer para que a lei seja cumprida. Podemos considerar então que o ano de 2011 ficará marcado como o ano em que educadores de todo Brasil tomaram as ruas para denuncia a tática dos governos em jogar em cima dos trabalhadores a crise do capital. Eles produzem suas crises e querem nos fazer pagar por ela.

EM BH E BRASILIA A LUTA CONTINUA

Mas o cenário da luta de classe que eclodiu nestes últimos anos, no caso da educação, vem localizando os trabalhadores da necessidade de perceberem que o PT e suas centrais chapa branca, como a CNTE e CUT, não estão do lado da unificação das lutas. Temos que seguir construindo alternativas para libertação da classe trabalhadora.

O ato que aconteceu em Brasília neste dia 24/08, onde a CSP CONLUTAS (Central Sindical e Popular ), ANEL (Associação Nacional dos Estudantes Livres), INTERSINDICAL e outros segmentos dos movimentos sacudiram Brasília com cerca de vinte mil trabalhadores e estudantes e fizeram ecoar nos quatro cantos do mundo a crise do capital que a burguesia produziu e quer, a qualquer custo, jogar em nossas costas.

A política de baixos salários, congelamento dos salários dos aposentados, a não implementação do PISO SALARIAL NACIONAL e aplicação dos 10% do PIB já para educação pública, fazem parte destes cenários caótica contra os trabalhadores do Brasil e do mundo. Não é a toa que eclodiram lutas em âmbito nacional. Os chilenos, ingleses, brasileiros têm nos orientados que não nos resta outras alternativa que protagonizarmos nossos levante. A libertação da classe trabalhadora contra a exploração e opressão serão frutos dos nossos próprios levantes. Portanto, trabalhadores do mundo todo uni-vos, pois quando os de baixo se movem, ou de baixo caem e só a luta muda a vida.

A próxima assembléia ocorrerá no dia 31 de agosto, as 14 horas no pátio da assembléia legislativa.

Fátima Caldas e Gustavo Olímpio

VISITE O BLOG DO MOVIMENTO EDUCAÇÃO EM LUTA. 
http://educacaoemlutamg.blogspot.com/

Ocupação Reitoria - UEM A oposição APP de luta, pela base apoia os estudantes. 10% do PIB já!!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Chile faz greve geral em busca de reformas


Trabalhadores do Chile começaram nesta quarta-feira uma greve geral de 48 horas.  Eles cobram reformas profundas, entre elas a educação pública e gratuita, do governo do presidente Sebastián Piñera, que assumiu no início do ano passado.


A greve deve atingir 80 setores parando escolas, universidades, hospitais, transporte, mineração, serviços públicos, serviços e diversos segmentos da economia do país.


A paralisação foi convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), central chilena, e vem sendo organizada pelos estudantes e professores que estão em luta há quase três meses, por partidos de oposição e organizações de esquerda.


Sindicalistas, estudantes e outros setores da sociedade chilena reivindicam a substituição da Constituição chilena, que ainda é do período do regime militar, e que concentra fortes poderes nas mãos do presidente.


Na terça-feira, milhares de chilenos fizeram um “panelaço” em Santiago, na véspera da greve geral, reunindo milhares de pessoas no centro de Santiago e na popular Praça Ñuñoa, no leste da capital. O protesto em Ñuñoa reuniu famílias, idosos e até crianças, que participaram alegremente, apoiados por um “buzinaço” de carros que passavam pela região.


Há muito não se via no Chile mobilizações como essas, com intensa participação popular.

Jornada de Lutas: Vamos a Marcha a Brasília nesta quarta-feira (24)


Manifestações estão ocorrendo em diversas cidades e agora é hora de unificá-las e mostrar a força desses trabalhadores na Marcha a Brasília nesta quarta-feira (24). São esperadas cerca de 20 mil pessoas organizadas em caravanas com delegações de várias localidades do país.

Cada categoria levará sua própria reivindicação, mas com bandeiras unificadas, contra a política econômica do governo, por aumento geral de salário, em defesa da educação e da saúde públicas, pelo fim do Fator Previdenciário e pela redução da jornada de trabalho.

A concentração do ato será no Estádio Mané Garrincha próximo da Via N Um Oeste. A manifestação se unificará aos companheiros do MST, que realizam em Brasília a Jornada de Lutas pela Reforma Agrária.

A Marcha terá início às 9h e seguirá até a Praça dos Três Poderes, passando pelo centro da cidade e pela rodoviária. Os manifestantes darão uma volta em torno do Congresso Nacional e um ato no gramado em frente ao Congresso. O horário de encerramento da manifestação está previsto para as 13 horas.

Uma ala em defesa da Educação, identificada com camisetas, cartazes, faixas e adesivos, será um dos destaques na marcha.

Outras atividades estão sendo programadas nesse grande dia de lutas. Servidores públicos, integrantes do movimento popular e estudantes, realizarão plenárias, reuniões com os órgãos públicos e manifestações e prometem sacudir Brasília.

Após o ato haverá uma plenária nacional, na tenda armada pela Condsef, na Esplanada dos Ministérios, onde será realizada a plenária pelos “10% do PIB para a educação pública já!”.

É importante que todos levem bonés, protetor solar e se hidratem durante a passeata, dadas as condições do clima de Brasília.

Foi dada a largada: confira as manifestações que ocorrem de Norte a Sul do país na Jornada de Lutas

A CSP-Conlutas, junto com outras entidades combativas, realiza nesta semana a Jornada Nacional de Lutas, de 17 a 26 de agosto. Trabalhadores, estudantes, movimento popular e de luta contra as opressões preparam atos, passeatas, paralisações, assembleias e diversas formas de manifestações que culminarão num grande ato em Brasília na próxima quarta-feira (24).

O objetivo da iniciativa é protestar contra os ataques promovidos pelo governo de Dilma Rousseff aos trabalhadores e ao conjunto da população como, por exemplo, o corte de R$ 50 bilhões do orçamento.

A CSP-Conlutas se posicionará contraria ao projeto “Brasil Maior”, que dá incentivos fiscais às grandes empresas, principalmente, multinacionais. Também será denunciada pela Central a verba de R$ 40 bilhões entregue às empreiteiras para obras da Copa e das Olimpíadas.

“São bilhões de reais entregues aos empresários, mas são negados reajustes salariais para as categorias que estão em campanha salarial sob o argumento de que ‘é preciso manter a economia estável’ e é vetado o aumento real dos aposentados”, salienta o dirigente da Executiva da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes.

A jornada também pretende fortalecer e unificar as mobilizações que vem acontecendo no país e as campanhas salariais, entre elas, bancários, 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

chapa 2 no Colégio Branca da Mota

Material da chapa 2 estadual - frente


Material estadual da chapa 2 - verso


Dos estudantes para professores e funcionários: Um chamado a luta contra o corte de verbas para a educação!


Movimente-se UEM
Dos estudantes para professores e funcionários:
Um chamado a luta contra o corte de verbas para a educação!

O governo Dilma iniciou seu mandato cortando 3,1 bilhão da educação. No estado não foi diferente, Pessuti, então governador no final do ano passado anunciou um corte de 38% das verbas para as universidades públicas. Beto Richa assumiu e além de manter o corte realizado pelo seu antecessor, ainda cortou 15% de todas as secretarias (inclusive das Secretarias de Educação e Ciência e Tecnologia).

Como esses cortes refletem no nosso dia a dia?

Nossos problemas vão desde o livro que não temos em nossa biblioteca até falta de professores e funcionários. No iniciou do ano, o curso de Educação Física deu exemplo paralisando suas atividades por falta de professores. Os alunos dos novos cursos criados sofrem com a falta de professores e dos materiais necessários para sua aprendizagem.
O RU não recebe nenhum investimento desde 2005. Mesmo com os 14 novos cursos criados, nenhuma melhoria foi realizada. No começo do ano, os funcionários do RU tiveram parte de suas horas extras cortadas, mas mesmo assim garantiam arduamente as refeições dos estudantes e técnicos. Em luta, os trabalhadores do RU receberam o solidário apoio dos Estudantes e do DCE.

Em reunião com encarregados de setor, chefias e outros cargos de CC ou FG a reitoria “solicitou” que se apertasse o cerco, cortando ainda mais as horas extras, sob o risco dos técnicos perderem os 5 dias de abonos anuais e os 15 dias de férias remuneradas que possuem. Conquistas tais, obtidas com muita luta da categoria.
A última da reitoria agora atinge os professores na tentativa de aumentar a carga horária dos professores para 44h semanais, ao invés de contratar novos docentes. A proposta já está no CAD!!!
Nesse caminho, a reitoria mostra de que lado está: Do governo de corta verbas para a educação e joga a responsabilidade em quem constrói essa universidade no dia-a-dia: Estudantes, Funcionários e Professores.

Dia 11 desse mês, o DCE, juntos com os centros acadêmicos, realizaram um ato em frente à reitoria exigindo reivindicações básicas a respeito do RU ao Reitor. Com uma postura intransigente, Julio Santiago não se mostrou muito disposto a atender nossas reivindicações.

Um prazo de 15 dias foi dado para que a reitoria providenciasse as melhorias. O prazo vence dia 25 e um novo ato será realizado para ouvir o reitor e tirar novos encaminhamentos do movimento.
O problema do RU é o mesmo da falta de professores, da sobrecarga de trabalho e das ameaças às conquistas e direitos de funcionários e professores: FALTA DE VERBA!

É hora de unificarmos esta luta em uma só: A luta da comunidade acadêmica por seus direitos, por mais conquistas e contra o corte de verbas.

Portanto, convidamos você, servidor e professor da UEM para que se some em nossa luta!!

Dia 25, vamos todos à reitoria exigir melhores condições de trabalho e de ensino e lutarmos por:
1 Contra o corte de verbas para a educação;
2 Por melhorias no Restaurante Universitário, com cardápio vegetariano;
3 Pela imediata contratação de 4 funcionários ao RU e pela realização de concurso público para funcionários e professores;
4 Contra o corte de horas extras;
5 Contra o corte dos 15 dias de férias dos funcionários e contra o corte dos abonos;

Venha conosco. Participe, movimente-se!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Jornada Nacional de Lutas já vai começar!


Em todo o país, trabalhadores, estudantes, movimento popular e de luta contra as opressões preparam atos, passeatas, paralisações, assembleias e diversas formas de manifestações. Isto porque já estamos muito próximos da Jornada Nacional de Lutas, que acontece de 17 a 26 de agosto.

Essa jornada pretende ajudar a preparar os trabalhadores para resistirem aos novos ataques que o governo e os empresários estão tentando impor. Eles querem se precaver da crise que assolou a Europa e os EUA reduzindo as verbas sociais e arrancando direitos e salários dos trabalhadores brasileiros.

Quando o governo Dilma assumiu, de cara, já anunciou o corte no orçamento de 50 bilhões de reais retirando recursos da saúde, educação, previdência, moradia e outros. Agora, lança o plano “Brasil Maior” que dá incentivos fiscais às grandes empresas principalmente multinacionais através de redução do IPI, da desoneração da folha de pagamento e do incentivo às exportações para supostamente aumentar a competitividade das empresas instaladas no país. Enquanto isso, se nega a dar reajustes salariais dizendo que “é preciso manter a economia estável.”

O mesmo discurso e a velha política para enfrentar crises. Não podemos aceitar! Precisamos seguir o exemplo dos trabalhadores e estudantes do mundo inteiro que estão enfrentando suas crises com mobilizações e muita resistência. São lutas que vão desde os povos do norte da África, às ocupações das praças em toda a Europa, assim como a heróica luta dos estudantes chilenos.

No Brasil estão em luta o funcionalismo federal, os trabalhadores da educação básica, os trabalhadores sem teto, assim como as categorias que estão em campanha salarial, como petroleiros, bancários e metalúrgicos.

Queremos dar um sentido unitário a cada uma de nossas reivindicações e à luta contra os ataques de Dilma, dos governos estaduais e municipais e em defesa dos nossos direitos.

Por isso, a CSP-Conlutas e entidades como o Andes-SN, ANEL, Assibge-SN, CNESF, Cobap, Condsef, CPERS, Fenasps, Intersindical, MTL, MST e MTST estão organizando uma grande semana de mobilizações por todo o país de 17 a 26 de agosto. O ponto alto será a grande marcha a Brasília no próximo dia 24.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Moção de Apoio a Greve na UFPR

No último dia 11 de agosto do corrente ano no teatro da reitoria da Universidade Federal do Paraná em Curitiba, ocorreu uma assembleia histórica, professores, técnicos administrativos e alunos da UFPR, representados pelos suas respectivas entidades de classe APUFPR, SINDTEST e DCE-UFPR, aprovaram uma pauta única de luta e reivindicações para a greve que agora envolve as três categorias.

A greve que começará a mais de um mês com os técnicos administrativos, e já conta com a adesão de mais de 40 universidades federais no pais, reflete o sucateamento e o descaso com que o governo federal tem tratado não só o ensino superior, mas educação de uma maneira geral. A falta de condições mínimas para o exercício das atividades acadêmicas afeta toda a sociedade não só os envolvidos diretamente.

Os ataques do governo as universidades não param por ai, são constantes as tentavas do governo de privatizar os hospitais universitários, em uma tática rasteira de primeiro sucateá-lo para depois alegar que só com capital privado conseguirá recuperá-lo, tentando assim transformar os HU's que outrora foram centros de excelência na formação dos profissionais da saúde e que atendiam aos interesses destes e de seus pacientes, em hospitais públicos de interesse privado que se curvam a lógica e aos interesses do capital.

A APP de Luta e Pela Base – Oposição Alternativa, entende que a luta pela educação é uma só, não podemos desvincular os problemas setorizando em problemas do fundamental, do médio e do superior, precisamos que a luta seja uma só, defendemos que os educadores das mais variadas esferas devem estar articulados lutando por um novo modelo de educação que vise acima de tudo promover a autonomia dos indivíduos, buscando promover uma sociedade mais justa e igualitária.

Nesse sentido nos somamos aos companheiros e companheiras da UFPR, afim de engrossar as fileiras da luta pela educação, se não fazemos de forma institucionalizada é por que o posicionamento da direção de nossa entidade de classe não se soma ao nosso, porém nós da APP de Luta e Pela Base – Oposição Alternativa, nos colocamos sempre a disposição para defender uma educação pública, laica e para todos.



15 de Agosto de 2011

APP de Luta e Pela Base – Oposição Alternativa


Amanhã tem paralisação nacional. E no Paraná?

Está sendo chamado pela CNTE  uma paralisação nacional dos trabalhadores em educação.A pauta da paralisação é o não cumprimento por parte de vários  governos estaduais e municipais da lei do Piso Salarial Nacional (tanto no que diz respeito ao salário, quanto à hora atividade), o Plano Nacional de Educação e a carreira. Então por que não vamos parar?

Muitas foram as promessas do governo e da direção do sindicato, como por exemplo,  que teríamos os 3%  restantes do Piso ainda em julho, de um projeto de lei de parcelamento da equiparação, também em julho e, da  implantação da hora atividade gradativa a partir do segundo semestre. Nada disso se concretizou.

Quanto ao Plano Nacional de Educação, a proposta apresentada pelo governo federal vai na contramão da educação de qualidade e oferece um paraíso aos tubarões do ensino. Incentivo de utilização de dinheiro público no sistema privado, sucateamento da educação superior e a educação integral sem qualidade fazem parte deste PNE . Pior ainda  é a questão do financiamento. O novo PNE se propõe a cumprir apenas a meta de 10 (dez) anos atrás, ou seja, 7% do PIB. Pior,  para 2020!!!

 Para  discutir uma educação de qualidade para o estudante, com condições de trabalho, salários e direitos a nós, trabalhadores em educação, devemos começar pelo financiamento. Temos que dizer não a esse PNE que está aí e exigir do governo a aplicação de 10% do PIB já! Que o dinheiro público seja aplicado no sistema público

Também não estamos contentes com a nossa carreira.Lutamos por gratificação de 25% para professores mestres e 45% para doutores. Quanto aos funcionários, promoção para agentes I com graduação e para agentes II com pós graduação.Profuncionário com sua realização em horário de trabalho.

Tudo isso, sem entrar no debate do fechamento de turmas. Uma política clara do governo do PSDB para sucatear mais ainda a educação.Temos que negar veemente essa política. Lutamos por redução do número de alunos por turma e contratação via concurso de mais professores e funcionários, não o contrário.

A direção da APP sindicato infelizmente defende a não participação de nossa categoria nesse dia de paralisação. Não estaremos ao lado de educadores do país inteiro nesse ato, todos parados.Mais uma vez a direção do sindicato joga a favor da desmobilização. Como vimos acima as coisas não andam tão bem como diz o governo e a direção do sindicato.

Essa paralisação deveria ser construída com o amplo debate, nas salas de professores, cozinhas e secretarias das escolas. Os trabalhadores em educação possuem uma infinidade de motivos para uma paralisação, ainda mais em conjunto com os educadores de todo o país.

Mesmo com tantas dificuldades a oposição APP de Luta, Pela Base chama todos os educadores a participar dos atos regionais de amanhã.

Chamamos também a ingressarem na construção da jornada de lutas que acontecerá na semana do dia 18 ao dia 25 de agosto. Vamos juntos nessa luta!

sábado, 13 de agosto de 2011

Jornada Nacional de Lutas. Participe!


Dia 24 vamos a Brasília exigir 10% do PIB pra educação já!

Leia a nota da ANEL sobre a marcha convocada pelas entidades como parte da semana de luta de 17 a 26 de agosto


No dia 21 de julho a ANEL esteve presente em uma reunião em Brasília para organizar a Campanha Nacional por “10% do PIB pra Educação Já!” que contou com a presença de diversas entidades. Estavam lá representados o ANDES-SN, o MST, a CSP-Conlutas, o SINDSPREV, e diversas entidades estudantis como o DCE UFRJ, DCE UFRGS, o Centro Acadêmico de Geografia da USP, a Executiva Nacional de Pedagogia.

Em seu 1º Congresso, a ANEL aprofundou a discussão sobre os rumos que a educação brasileira tem tomado e aprovou que sua Campanha Nacional prioritária para o próximo semestre será contra o Plano Nacional da Educação (PL 8035/10) proposto pelo governo Dilma e em defesa dos 10% do PIB pra educação já.

As Calouradas devem fortalecer a luta contra o novo PNE: o Plano Nacional da Enrolação

Agora em agosto, em diversas universidades do país entram mais uma leva de novos alunos. As calouradas serão um importante momento para dialogar com os novos alunos e convidá-los a lutar junto conosco.

Para aqueles que sofreram com a injustiça do funil do vestibular, não é difícil perceber que a situação da educação brasileira está muito difícil. A maioria que passa pras universidades teve que estudar em colégios particulares ou fazer cursinhos pagos, porque não dá pra depender das escolas públicas, cada vez mais sucateadas e com péssimas condições de trabalho para os professores. A taxa de analfabetismo no Brasil é de quase 10% (bem mais que países como Uruguai, Chile ou Argentina), a evasão escolar chega a 13,2% e hoje apenas 14,4% dos jovens estão nas universidades, sendo destes apenas 4% nas públicas.

Em 2001, o governo propôs um Plano Nacional da Educação, com bonitas metas a serem cumpridas até 2010, que se tornaram palavras vazias quando 2/3 do que propunha não foi cumprido. O motivo? O governo propunha o investimento de 7%, e nem chegou aos 5%! E agora, com o novo PNE, de novo repete a meta dos 7%, quando o próprio ministro da educação diz ser muito difícil chegar a esse índice. No Brasil, há um atraso histórico no trato com a educação, e o governo pretende ampliar esse atraso para 20 anos com o novo PNE; a vida de uma geração inteira!

Sem dúvida, o grande desafio da juventude brasileira ao longo desse semestre vai ser lutar contra a aprovação deste Plano Nacional da Educação do governo Dilma. Ele busca sistematizar e transformar em política de estado os principais projetos educacionais aprovados pelo governo Lula, como o REUNI, o ENEM, o PROUNI, ensino à distância, ENADE, etc. Um verdadeiro PNE deveria defender a garantia de uma educação pública e de qualidade para toda a juventude, desde o ensino básico até o superior.

Acabar com analfabetismo, a evasão escolar, expandir as vagas das universidades públicas para a juventude ter acesso, com garantia de assistência estudantil, boas condições de trabalho para professores e funcionários. E pra isso, só com a ampliação imediata do investimento para 10% do PIB pra educação. Essa é a necessidade da juventude brasileira, e é por isso que a ANEL vai lutar.

A Educação não pode mais esperar: 10% do PIB Já! Não ao PNE do governo.
Todos à Jornada de Lutas e à Marcha em Brasília!

Entre os dias 17 e 26 de agosto está sendo articulada uma grande Jornada de Lutas do movimento sindical, popular e estudantil. Diversas categorias de trabalhadores já estão organizando suas campanhas salariais, os servidores federais e professores da rede estadual e municipal seguem em greve em diversas locais, o movimento sem terra lutando pelo assentamento de famílias e contra a violência e o fechamento das escolas no campo, diversas ocupações sem-teto fortalecendo a luta por moradia: é hora de unificar todos os lutadores. Entre os dias 17 e 19, vão haver diversos protestos em cada estado. No dia 24, uma grande Marcha em Brasília seguida de uma Plenária Nacional pelos 10% do PIB pra Educação Já.

No movimento estudantil, houve importantes lutas no começo do ano, como as diversas mobilizações contra o aumento da passagem e pelo passe-livre nacional. Em seguida, a juventude de todo o mundo entrou em cena, mostrando sua força derrubando ditaduras no mundo árabe e questionando a falsa democracia e os planos de austeridade dos países europeus. Na Espanha, para o próximo domingo se prepara a maior marcha do movimento 15-M. No Chile, os estudantes ocupam universidades, escolas, praças e ruas pela gratuidade da educação pública e em defesa dos recursos naturais, como o cobre, para as áreas sociais. A ANEL esteve sempre colada a cada um desses processos, estando presente no Egito e no Chile e mostrando que a sua luta tem o apoio dos estudantes do Brasil.

Chegou a hora, portanto, de fazer entrar em cena a juventude brasileira. Queremos chamar todos aqueles que buscam construir um movimento estudantil combativo e independente, que luta pela educação pública de qualidade, contra as opressões, em defesa do meio ambiente e da cultura popular, que se encontre com os trabalhadores em Brasília, no dia 24 de agosto. Vamos organizar junto com o ANDES-SN, a CSP-Conlutas e diversas entidades e movimentos sociais uma grande ALA em defesa dos 10% do PIB, pra gritar em alto e bom som em frente ao Planalto Central que se depender da gente, vamos barrar o PNE do governo e lutar em defesa do nosso projeto educacional.

Entre em contato com a Comissão Executiva Estadual do seu estado para fazer parte das listas de ônibus que serão organizadas em todo o país. Qualquer dúvida, mande um email para anelonline@gmail.com. Nos vemos em Brasília!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Propomos, não quiseram. Qual o medo?

A Chapa 2 - APP de Luta, Pela Base - oposição à atual direção do Núcleo Sindical de Maringá, entrou com um requerimento junto à comissão eleitoral para realização de um debate entre as chapas, para que os/as educadores/as pudessem conhecer as propostas e idéias de ambos os lados; nada mais normal em um processo eleitoral.
Porém, a representante da Chapa 1 na Comissão Eleitoral, pediu tempo para discutir com a chapa se iriam ou não defender o debate. No entanto, em reunião da Comissão Eleitoral-Regional Maringá, ocorrida no dia 08/08, a mesma se manteve contraria ao debate e agora endossada pela chapa 1. Não querem o debate!
Nós da chapa 2 - APP de Luta, Pela Base , continuaremos lutando para que essa eleição tenha o mais amplo e democrático debate em todos os terrenos, seja dentro das escolas ou fora delas, para que realmente a categoria conheça, questione e proponha, somando com a direção que venha vencer o pleito eleitoral. Acreditamos que esta é a melhor forma para que todos/as possam escolher o melhor para a regional Maringá e para a estadual.  Diferente de fugir do debate, nós queremos fortalecer o debate. Construir uma APP de Luta, Pela Base, pois é a categoria que deve decidir sobre os rumos do sindicato.
Sendo assim, propomos e convidamos toda a categoria para uma plenária para debatermos o processo eleitoral para o dia 27 de agosto, sábado, 9:00 horas na aduem Nós temos propostas claras de compromisso com a categoria e contamos com participação de todos/as. O no processo eleitoral é o melhor momento para construirmos propostas de lutas, compromisso e também recebermos críticas.  Assim avançaremos no resgate de um sindicato de lutas na conquista de melhores condições de vida e na superação desta sociedade excludente na qual vivemos. 
Finalizando, deixem uma manhã disponível para nossa luta e participem do debate; todos/as ganharemos e, por fim, deixamos a insistência do convite para os colegas da chapa 1, serão muito bem vindos, não precisam ter medo. Defendemos a democracia plena.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ANEL: Greve paralisa UFPR

Greve de estudantes e indicativo de greve dos professores demonstra descontentamento com o projeto de educação do país.

Nessa quinta feira ( 04/08/11 ) de inverno curitibano, grandes acontecimentos agitaram o movimento grevista já em curso na UFPR. Primeiro, às 16h aconteceu a assembléia da categoria docente no auditório da Administração no Centro Politécnico, onde, em maioria absoluta os professores votaram indicativo de greve. Segundo o presidente da APUF-PRsind ( Associação de Professores Universitários Federais), a pauta dos professores não difere tanto assim da dos servidores. A necessidade urgente de concursos públicos para preenchimento de vagas, o congelamento salarial e a falta de um plano de carreira são as principais reivindicações.
Às 19h, ao som de bateria, os estudantes lotaram as escadarias do DCE e a porta do RU Central. Logo após a breve confraternização, todos sentaram-se, depois de tanto tempo, nas cadeiras do amado restaurante. A Anel, o DCE UFPR e muitos centros acadêmicos – destacando aqui os representantes do Litoral e Palotina – estiveram presentes, realizando falas de apoio à greve.  Além de muitas outras que denunciavam o descaso do governo do PT e as precárias condições da educação, não só na UFPR, como em todo o país.
A assembléia teve inicio com a servidora técnica Carla Cobalchini expondo todo o processo de paralisação dos servidores. Na sequência, o professor Luiz Allan, representando o sindicado dos professores, deu a noticia do indicativo de greve docente, justificando suas pautas. Dentre elas, destaca-se a crítica ao REUNI, projeto que foi um dos principais centros de debate dos estudantes, juntamente com o novo PNE ( Plano Nacional de Educação ), as políticas de cortes de verba do governo e a luta contra qualquer forma de opressão.
Após muitos relatos indo desde falta de professores à aulas no estacionamento por falta de espaço melhor, os estudantes compreenderam que todos os problemas locais de cada curso se uniam com as pautas de melhoria da universidade que os técnicos e professores reinvidicam: o abondono da educação pública, privilegiando a iniciativa privada.
Dos mais de 400 presentes, menos de 5 foram contra a paralisação estudantil. As metas do REUNI – que dobra o número de vagas nas Universidades públicas aumentando a verba repassada em apenas 20% – e do PROUNI – que desvia dinheiro público para os barões da educação –  são ampliados no novo PNE. Vale lembrar que o problema da evasão escolar é deixado de lado, ignorando que atualmente somente 4% dos jovens acessam a universidade pública. Devemos lutar contra esse projeto, exigindo o investimento de 10% do PIB pra educação pública, JÁ!
O calendário de greve estudantil já conta com uma reunião aberta do Comando de Greve de estudantes às 19h, que será no 4º andar do DCE para liberar um calendário de atividades para a paralisação e segunda-feira haverá um grande ATO com concentração às 11h na Praça Santos Andrade.
Confira tudo a cobertura completa da Greve aqui no blog e participe da greve também!
Conheça a ANEL! “O novo pede passagem”
8h – Passagem em sala no Direito, que está tendo aula e furando a greve – Santos Andrade
10h – Mesa Setor de Jurídicas sobre o Direito de greve – Santos Andrade.
10h – Ato aniversário HC – no Teatro da Reitoria.
14h30 – CEPE / Ato no CEPE – pátio da reitoria
19h – Reunião Comando de Greve – 4º andar do DCE

Determinação mantém greves dos professores do Rio e de Minas que já duram três meses


Determinação e coragem podem expressar a ação que vêm movendo os profissionais da Educação do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. São paralisações longas, que já atingem quase dois meses. E, apesar da intransigência dos respectivos governos, eles não estão deixando a peteca cair e se mantêm firmes na luta.


Rio de Janeiro – Em assembleia realizada nesta quarta-feira (3), os profissionais de educação das escolas estaduais decidiram continuar a greve. A categoria manterá o acampamento em frente à Seeduc (Secretaria Estadual de Educação) e marcou nova assembleia para a próxima terça-feira (9), às 14h, nas escadarias da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro).


Após a assembleia desta quarta, eles saíram em passeata pelas ruas do Rio com destino as escadarias da Alerj. A categoria fez um ato unitário no local, juntamente com os bombeiros e com profissionais da FAETEC (Escolas Técnicas Estaduais) que votaram, nesta quarta, por uma paralisação de 48 horas nestas unidades técnicas.

As principais reivindicações são reajuste emergencial de 26% e a incorporação imediata da gratificação do projeto Nova Escola (prevista para terminar somente em 2014).


Minas Gerais – Os profissionais em Educação de Minas Gerais também decidiram em assembleia, na tarde desta quarta-feira (3), a continuidade da greve. Após a assembleia, um ato reuniu cerca de 5 mil professores nas escadaria da igreja São José, que também saíram  em passeata pelas ruas da capital mineira.

Contra a política salarial do governador Antonio Anastasia (PSDB), a categoria reivindica o pagamento de um piso salarial de R$ 1597,87 para a jornada de 24 horas de trabalho. A lei do piso salarial nacional, sancionada pelo governo Lula e reafirmada como legal por uma decisão do STF, não atende esses profissionais. Esta lei diz que o piso deveria ser de R$ 1187,00 para uma jornada de 40 horas de trabalho, para as outras jornadas, o valor deve ser proporcional. Os professores da rede estadual de Minas Gerais exigem do governo federal a revogação dos artigos que permitem esta proporcionalidade.

Com informações do Sepe e Movimento Educação em Luta de Minas Gerais