Josimar destacando a necessidade da unificação das lutas com os estudantes
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Mais imagens da manifestação do 30 de agosto - Maringá. Oposição presente!!!
Josimar destacando a necessidade da unificação das lutas com os estudantes
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Amanhã é dia de luto e de luta!!!
Infelizmente, de lá pra cá, a situação da educação pouco mudou. Trabalhadores com baixos salários, péssimas condições de trabalho, salas superlotadas, fazem parte do cotidiano escolar. Pra piorar, Beto Richa (do mesmo partido de Alvaro Dias - PSDB) começa o seu mandato fazendo exatamente o contrário que prometeu em sua campanha eleitoral.
Estamos acompanhando um verdadeiro ataque do governo do PSDB à educação pública. O governo não cumpriu sua promessa de equiparação salarial, não cumpre a lei do Piso Salarial Nacional, não pagou ainda as promoções e progressões em atraso, não esconde a proposta de uma política de diminuição de trabalhadores (tanto na questão do porte das escolas, como na política mais recente de fechamento de turmas e superlotação de salas). Além de várias distorções, como o valor do auxílio alimentação de míseros 50 reais e o valor do auxílio transporte dos funcionários metade do que ganha um professor.
Esse desmonte das escolas públicas faz parte de uma política de cortes de verbas que vem tanto do governo federal (50 bilhões no início do ano) como do governo estadual (15% logo no início do governo). É esse mesmo corte de recursos que fez os estudantes da Universidade Estadual de Maringá - UEM, bravamente ocupar, na última quinta-feira, a reitoria da universidade e lá se encontram até hoje.Temos que cercar esses estudantes de solidariedade e apoio.
Estamos cansados de saber que os problemas da educação são problemas de financiamento. Enquanto os governos transbordam os bolsos dos banqueiros e grandes empresários, cada vez mais cortam recursos para educação, saúde, etc.Precisamos ir às ruas e exigir do governo a aplicação de 10% do PIB para a educação.
Como percebemos, temos motivos de sobra para lutar. Chamamos todos os trabalhadores em educação a participar do ato de 30 de agosto em Curitiba e nas regionais.
Em Maringá, entendemos que é fundamental a unificação do ato dos educadores com o dos estudantes da UEM. Nossa luta é uma só. Amanhã será um grande dia, que ficará marcado na história da educação de Maringá.
Compareça: Em Maringá, praça Raposo Tavares, 9 horas da manhã.
Nos vemos lá!!!
Pelos 10% do PIB para a educação;
Contra a política de fechamento de turmas;
Pela aplicação do piso salarial nacional e de uma verdadeira proposta de equiparação aos professores;
Equiparação do auxílio transporte e reajuste do vale alimentação já!
Em defesa da escola Pública, gratuita, laica e de qualidade!
Adolescente é assassinado durante protestos no Chile
Após sucessivas repressões contra os protestos estudantis que tomam conta do Chile há pelo menos dois meses, finalmente os ‘carabineros’, a polícia chilena, e o governo conseguiram o que buscavam. Na madrugada desse dia 26 de agosto, um adolescente foi assassinado em Santiago. O jovem Manuel Gutierrez foi atingido por um disparo no peito no distrito de Macul, setor leste da capital. Apesar do ministério do Interior ter informado que o adolescente tinha 16 anos, alguns veículos de comunicação afirmam que o jovem contava com apenas 14.
Segundo o que testemunhas relataram à imprensa, o adolescente foi atingido por um disparo que partiu de um carro, que fugiu logo em seguida. “Eu vi os carabineros dispararem e não sou a única testemunha” , afirmou o irmão da vítima, que é cadeirante e estava sendo levado por Manuel quando ocorreram os disparos. A princípio pensaram se tratar de uma bala de borracha. Só quando os médicos anunciaram a morte do garoto, soube-se que na verdade era um projétil de calibre grosso.
Apesar do comando dos carabineros ter negado a participação dos policiais no assassinato, familiares e amigos do adolescente acusam as Forças Especiais de Carabineros, que estavam a apenas 300 metros do local. Eles informam ainda que no local do assassinato não havia confrontos com a polícia, como em outros lugares da cidade.
Greve Geral
Os dias 24 e 25 foram marcados por uma forte greve geral no país, que uniu os estudantes em luta por uma educação pública e gratuita e trabalhadores de diversos setores, contra a política econômica neoliberal de Sebastián Piñera. A greve foi marcada pelas paralisações, que se intensificaram no segundo dia, e por marchas multitudinárias nas ruas das principais cidades do Chile. Foram as maiores manifestações desde a queda da ditadura.
A repressão do governo foi mais uma vez brutal e, além do adolescente morto, foram detidos 1394 manifestantes. O assassinato deve aprofundar a crise no qual se afunda o governo, que amarga aprovação de apenas 26% da população, menor índice desde a era Pinochet. Piñera, por sua vez, se limitou a chamar os estudantes para uma nova rodada de negociações. Outros ministros, por outro lado, atacaram a greve e o movimento dos estudantes e trabalhadores, taxando de “inútil”.
O Secretário Geral da Renovacion Nacional, Mario Desbordes, do partido de Piñera, foi além e pediu o recrudescimento da repressão contra os protestos. Nesse dia 26, enquanto se investigava quem assassinou o garoto em Macul, pediu que os ‘carabineros’ sejam autorizados a utilizar balas de borracha. “A água e o gás não são suficientes”, disse.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
"Quem são vocês? SOU ESTUDANTE!"
Juventude do PSTU
Coletivo ‘A manhã desejada – ANEL LONDRINA’
É GREVE, É GREVE. ANASTASIA PAGUE O PISO QUE NOS DEVE
Ontem, educadores de Minas Gerais apoiados por vários segmentos dos movimentos organizados, CSP Conlutas, CUT, CTB, MST, MAB, Brigadas Populares, parlamentares, professores da FAE-UFMG, Miguel Arroyo, sindicatos de outras categorias e estudantes deram uma lição de que a organização e a luta dos trabalhadores é o único caminho capaz de fazer, de mudar, de transformar.
Em greve desde o dia oito de julho, as ruas de Belo Horizonte foram tomadas por um gigantes movimento que chamaram à atenção da sociedade sobre a IRRESPONSABILIDADE E INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR ANTÔNIO ANASTASIA com a educação de Minas Gerais no que se refere à qualidade da educação oferecida aos filhos dos trabalhadores, bem como, ao miserável salário pago aos profissionais da educação. A greve que já dura quase três meses tem seu legítimo movimento de reivindicação pela imediata implementação do PISO SALARIAL NACIONAL instituído pelo governo federal desde 2008 e exigência de um plano educacional que tenha qualidade em sua intervenção.
A palavra de ordem agitada era “é greve, é greve. Anastasia pague o piso que nos deve”
GREVES EM TODO O PAIS
DILMA, FAÇA LEI SER CUMPRIDA
Outra intransigência que vale ser denunciada é a do governo federal, o governo petista de Dilma Roussef, que nos deixou à nossa própria sorte no embate com os governos estaduais. Ou seja, implementou a LEI, mas não exigiu dos governos a sua imediata implementação. Ao que tudo indica, a estratégia do governo de Dilma era ficar bem na foto com os educadores em todo Brasil e ao mesmo tempo ser conivente com os governos estaduais da não aplicabilidade do PISO. Agora não tem mais desculpas, o STF publicou o acórdão da decisão que diz que a lei é legal.
Sabemos que a lei do piso tem valores bem rebaixados e que é para uma jornada de 40 horas semanais, mesmo é assim significaria um aumento salarial para os trabalhadores em várias regioões do país. Ainda temos que lutar pelo piso do DIEESE para 20 horas de trabalho sendo 50% de hora atividade.
Os levantes dos profissionais da educação desmascararam tanto os governos estaduais, como o governo federal na sua falta de compromisso com educação dos filhos dos trabalhadores, que são, em última instância, os que dependem da educação pública e de qualidade. Os movimentos tomaram as ruas e deram uma lição do que são capazes de fazer para que a lei seja cumprida. Podemos considerar então que o ano de 2011 ficará marcado como o ano em que educadores de todo Brasil tomaram as ruas para denuncia a tática dos governos em jogar em cima dos trabalhadores a crise do capital. Eles produzem suas crises e querem nos fazer pagar por ela.
EM BH E BRASILIA A LUTA CONTINUA
Mas o cenário da luta de classe que eclodiu nestes últimos anos, no caso da educação, vem localizando os trabalhadores da necessidade de perceberem que o PT e suas centrais chapa branca, como a CNTE e CUT, não estão do lado da unificação das lutas. Temos que seguir construindo alternativas para libertação da classe trabalhadora.
O ato que aconteceu em Brasília neste dia 24/08, onde a CSP CONLUTAS (Central Sindical e Popular ), ANEL (Associação Nacional dos Estudantes Livres), INTERSINDICAL e outros segmentos dos movimentos sacudiram Brasília com cerca de vinte mil trabalhadores e estudantes e fizeram ecoar nos quatro cantos do mundo a crise do capital que a burguesia produziu e quer, a qualquer custo, jogar em nossas costas.
A política de baixos salários, congelamento dos salários dos aposentados, a não implementação do PISO SALARIAL NACIONAL e aplicação dos 10% do PIB já para educação pública, fazem parte destes cenários caótica contra os trabalhadores do Brasil e do mundo. Não é a toa que eclodiram lutas em âmbito nacional. Os chilenos, ingleses, brasileiros têm nos orientados que não nos resta outras alternativa que protagonizarmos nossos levante. A libertação da classe trabalhadora contra a exploração e opressão serão frutos dos nossos próprios levantes. Portanto, trabalhadores do mundo todo uni-vos, pois quando os de baixo se movem, ou de baixo caem e só a luta muda a vida.
A próxima assembléia ocorrerá no dia 31 de agosto, as 14 horas no pátio da assembléia legislativa.
Fátima Caldas e Gustavo Olímpio
VISITE O BLOG DO MOVIMENTO EDUCAÇÃO EM LUTA. http://educacaoemlutamg.blogspot.com/
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Chile faz greve geral em busca de reformas
Jornada de Lutas: Vamos a Marcha a Brasília nesta quarta-feira (24)
Foi dada a largada: confira as manifestações que ocorrem de Norte a Sul do país na Jornada de Lutas
O objetivo da iniciativa é protestar contra os ataques promovidos pelo governo de Dilma Rousseff aos trabalhadores e ao conjunto da população como, por exemplo, o corte de R$ 50 bilhões do orçamento.
A CSP-Conlutas se posicionará contraria ao projeto “Brasil Maior”, que dá incentivos fiscais às grandes empresas, principalmente, multinacionais. Também será denunciada pela Central a verba de R$ 40 bilhões entregue às empreiteiras para obras da Copa e das Olimpíadas.
“São bilhões de reais entregues aos empresários, mas são negados reajustes salariais para as categorias que estão em campanha salarial sob o argumento de que ‘é preciso manter a economia estável’ e é vetado o aumento real dos aposentados”, salienta o dirigente da Executiva da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes.
A jornada também pretende fortalecer e unificar as mobilizações que vem acontecendo no país e as campanhas salariais, entre elas, bancários,
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Dos estudantes para professores e funcionários: Um chamado a luta contra o corte de verbas para a educação!
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Jornada Nacional de Lutas já vai começar!
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Moção de Apoio a Greve na UFPR
No último dia 11 de agosto do corrente ano no teatro da reitoria da Universidade Federal do Paraná em Curitiba, ocorreu uma assembleia histórica, professores, técnicos administrativos e alunos da UFPR, representados pelos suas respectivas entidades de classe APUFPR, SINDTEST e DCE-UFPR, aprovaram uma pauta única de luta e reivindicações para a greve que agora envolve as três categorias.
A greve que começará a mais de um mês com os técnicos administrativos, e já conta com a adesão de mais de 40 universidades federais no pais, reflete o sucateamento e o descaso com que o governo federal tem tratado não só o ensino superior, mas educação de uma maneira geral. A falta de condições mínimas para o exercício das atividades acadêmicas afeta toda a sociedade não só os envolvidos diretamente.
Os ataques do governo as universidades não param por ai, são constantes as tentavas do governo de privatizar os hospitais universitários, em uma tática rasteira de primeiro sucateá-lo para depois alegar que só com capital privado conseguirá recuperá-lo, tentando assim transformar os HU's que outrora foram centros de excelência na formação dos profissionais da saúde e que atendiam aos interesses destes e de seus pacientes, em hospitais públicos de interesse privado que se curvam a lógica e aos interesses do capital.
A APP de Luta e Pela Base – Oposição Alternativa, entende que a luta pela educação é uma só, não podemos desvincular os problemas setorizando em problemas do fundamental, do médio e do superior, precisamos que a luta seja uma só, defendemos que os educadores das mais variadas esferas devem estar articulados lutando por um novo modelo de educação que vise acima de tudo promover a autonomia dos indivíduos, buscando promover uma sociedade mais justa e igualitária.
Nesse sentido nos somamos aos companheiros e companheiras da UFPR, afim de engrossar as fileiras da luta pela educação, se não fazemos de forma institucionalizada é por que o posicionamento da direção de nossa entidade de classe não se soma ao nosso, porém nós da APP de Luta e Pela Base – Oposição Alternativa, nos colocamos sempre a disposição para defender uma educação pública, laica e para todos.
15 de Agosto de 2011
APP de Luta e Pela Base – Oposição Alternativa
Amanhã tem paralisação nacional. E no Paraná?
Muitas foram as promessas do governo e da direção do sindicato, como por exemplo, que teríamos os 3% restantes do Piso ainda em julho, de um projeto de lei de parcelamento da equiparação, também em julho e, da implantação da hora atividade gradativa a partir do segundo semestre. Nada disso se concretizou.
Quanto ao Plano Nacional de Educação, a proposta apresentada pelo governo federal vai na contramão da educação de qualidade e oferece um paraíso aos tubarões do ensino. Incentivo de utilização de dinheiro público no sistema privado, sucateamento da educação superior e a educação integral sem qualidade fazem parte deste PNE . Pior ainda é a questão do financiamento. O novo PNE se propõe a cumprir apenas a meta de 10 (dez) anos atrás, ou seja, 7% do PIB. Pior, para 2020!!!
Para discutir uma educação de qualidade para o estudante, com condições de trabalho, salários e direitos a nós, trabalhadores em educação, devemos começar pelo financiamento. Temos que dizer não a esse PNE que está aí e exigir do governo a aplicação de 10% do PIB já! Que o dinheiro público seja aplicado no sistema público
Também não estamos contentes com a nossa carreira.Lutamos por gratificação de 25% para professores mestres e 45% para doutores. Quanto aos funcionários, promoção para agentes I com graduação e para agentes II com pós graduação.Profuncionário com sua realização em horário de trabalho.
Tudo isso, sem entrar no debate do fechamento de turmas. Uma política clara do governo do PSDB para sucatear mais ainda a educação.Temos que negar veemente essa política. Lutamos por redução do número de alunos por turma e contratação via concurso de mais professores e funcionários, não o contrário.
A direção da APP sindicato infelizmente defende a não participação de nossa categoria nesse dia de paralisação. Não estaremos ao lado de educadores do país inteiro nesse ato, todos parados.Mais uma vez a direção do sindicato joga a favor da desmobilização. Como vimos acima as coisas não andam tão bem como diz o governo e a direção do sindicato.
Essa paralisação deveria ser construída com o amplo debate, nas salas de professores, cozinhas e secretarias das escolas. Os trabalhadores em educação possuem uma infinidade de motivos para uma paralisação, ainda mais em conjunto com os educadores de todo o país.
Mesmo com tantas dificuldades a oposição APP de Luta, Pela Base chama todos os educadores a participar dos atos regionais de amanhã.
Chamamos também a ingressarem na construção da jornada de lutas que acontecerá na semana do dia 18 ao dia 25 de agosto. Vamos juntos nessa luta!
sábado, 13 de agosto de 2011
Dia 24 vamos a Brasília exigir 10% do PIB pra educação já!
No dia 21 de julho a ANEL esteve presente em uma reunião em Brasília para organizar a Campanha Nacional por “10% do PIB pra Educação Já!” que contou com a presença de diversas entidades. Estavam lá representados o ANDES-SN, o MST, a CSP-Conlutas, o SINDSPREV, e diversas entidades estudantis como o DCE UFRJ, DCE UFRGS, o Centro Acadêmico de Geografia da USP, a Executiva Nacional de Pedagogia.
Em seu 1º Congresso, a ANEL aprofundou a discussão sobre os rumos que a educação brasileira tem tomado e aprovou que sua Campanha Nacional prioritária para o próximo semestre será contra o Plano Nacional da Educação (PL 8035/10) proposto pelo governo Dilma e em defesa dos 10% do PIB pra educação já.
As Calouradas devem fortalecer a luta contra o novo PNE: o Plano Nacional da Enrolação
Agora em agosto, em diversas universidades do país entram mais uma leva de novos alunos. As calouradas serão um importante momento para dialogar com os novos alunos e convidá-los a lutar junto conosco.
Para aqueles que sofreram com a injustiça do funil do vestibular, não é difícil perceber que a situação da educação brasileira está muito difícil. A maioria que passa pras universidades teve que estudar em colégios particulares ou fazer cursinhos pagos, porque não dá pra depender das escolas públicas, cada vez mais sucateadas e com péssimas condições de trabalho para os professores. A taxa de analfabetismo no Brasil é de quase 10% (bem mais que países como Uruguai, Chile ou Argentina), a evasão escolar chega a 13,2% e hoje apenas 14,4% dos jovens estão nas universidades, sendo destes apenas 4% nas públicas.
Em 2001, o governo propôs um Plano Nacional da Educação, com bonitas metas a serem cumpridas até 2010, que se tornaram palavras vazias quando 2/3 do que propunha não foi cumprido. O motivo? O governo propunha o investimento de 7%, e nem chegou aos 5%! E agora, com o novo PNE, de novo repete a meta dos 7%, quando o próprio ministro da educação diz ser muito difícil chegar a esse índice. No Brasil, há um atraso histórico no trato com a educação, e o governo pretende ampliar esse atraso para 20 anos com o novo PNE; a vida de uma geração inteira!
Sem dúvida, o grande desafio da juventude brasileira ao longo desse semestre vai ser lutar contra a aprovação deste Plano Nacional da Educação do governo Dilma. Ele busca sistematizar e transformar em política de estado os principais projetos educacionais aprovados pelo governo Lula, como o REUNI, o ENEM, o PROUNI, ensino à distância, ENADE, etc. Um verdadeiro PNE deveria defender a garantia de uma educação pública e de qualidade para toda a juventude, desde o ensino básico até o superior.
Acabar com analfabetismo, a evasão escolar, expandir as vagas das universidades públicas para a juventude ter acesso, com garantia de assistência estudantil, boas condições de trabalho para professores e funcionários. E pra isso, só com a ampliação imediata do investimento para 10% do PIB pra educação. Essa é a necessidade da juventude brasileira, e é por isso que a ANEL vai lutar.
A Educação não pode mais esperar: 10% do PIB Já! Não ao PNE do governo.
Todos à Jornada de Lutas e à Marcha em Brasília!
Entre os dias 17 e 26 de agosto está sendo articulada uma grande Jornada de Lutas do movimento sindical, popular e estudantil. Diversas categorias de trabalhadores já estão organizando suas campanhas salariais, os servidores federais e professores da rede estadual e municipal seguem em greve em diversas locais, o movimento sem terra lutando pelo assentamento de famílias e contra a violência e o fechamento das escolas no campo, diversas ocupações sem-teto fortalecendo a luta por moradia: é hora de unificar todos os lutadores. Entre os dias 17 e 19, vão haver diversos protestos em cada estado. No dia 24, uma grande Marcha em Brasília seguida de uma Plenária Nacional pelos 10% do PIB pra Educação Já.
No movimento estudantil, houve importantes lutas no começo do ano, como as diversas mobilizações contra o aumento da passagem e pelo passe-livre nacional. Em seguida, a juventude de todo o mundo entrou em cena, mostrando sua força derrubando ditaduras no mundo árabe e questionando a falsa democracia e os planos de austeridade dos países europeus. Na Espanha, para o próximo domingo se prepara a maior marcha do movimento 15-M. No Chile, os estudantes ocupam universidades, escolas, praças e ruas pela gratuidade da educação pública e em defesa dos recursos naturais, como o cobre, para as áreas sociais. A ANEL esteve sempre colada a cada um desses processos, estando presente no Egito e no Chile e mostrando que a sua luta tem o apoio dos estudantes do Brasil.
Chegou a hora, portanto, de fazer entrar em cena a juventude brasileira. Queremos chamar todos aqueles que buscam construir um movimento estudantil combativo e independente, que luta pela educação pública de qualidade, contra as opressões, em defesa do meio ambiente e da cultura popular, que se encontre com os trabalhadores em Brasília, no dia 24 de agosto. Vamos organizar junto com o ANDES-SN, a CSP-Conlutas e diversas entidades e movimentos sociais uma grande ALA em defesa dos 10% do PIB, pra gritar em alto e bom som em frente ao Planalto Central que se depender da gente, vamos barrar o PNE do governo e lutar em defesa do nosso projeto educacional.
Entre em contato com a Comissão Executiva Estadual do seu estado para fazer parte das listas de ônibus que serão organizadas em todo o país. Qualquer dúvida, mande um email para anelonline@gmail.com. Nos vemos em Brasília!
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Propomos, não quiseram. Qual o medo?
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
ANEL: Greve paralisa UFPR
Após muitos relatos indo desde falta de professores à aulas no estacionamento por falta de espaço melhor, os estudantes compreenderam que todos os problemas locais de cada curso se uniam com as pautas de melhoria da universidade que os técnicos e professores reinvidicam: o abondono da educação pública, privilegiando a iniciativa privada.