Determinação e coragem podem expressar a ação que vêm movendo os profissionais da Educação do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. São paralisações longas, que já atingem quase dois meses. E, apesar da intransigência dos respectivos governos, eles não estão deixando a peteca cair e se mantêm firmes na luta.
Rio de Janeiro – Em assembleia realizada nesta quarta-feira (3), os profissionais de educação das escolas estaduais decidiram continuar a greve. A categoria manterá o acampamento em frente à Seeduc (Secretaria Estadual de Educação) e marcou nova assembleia para a próxima terça-feira (9), às 14h, nas escadarias da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro).
Após a assembleia desta quarta, eles saíram em passeata pelas ruas do Rio com destino as escadarias da Alerj. A categoria fez um ato unitário no local, juntamente com os bombeiros e com profissionais da FAETEC (Escolas Técnicas Estaduais) que votaram, nesta quarta, por uma paralisação de 48 horas nestas unidades técnicas.
As principais reivindicações são reajuste emergencial de 26% e a incorporação imediata da gratificação do projeto Nova Escola (prevista para terminar somente em 2014).
Minas Gerais – Os profissionais em Educação de Minas Gerais também decidiram em assembleia, na tarde desta quarta-feira (3), a continuidade da greve. Após a assembleia, um ato reuniu cerca de 5 mil professores nas escadaria da igreja São José, que também saíram em passeata pelas ruas da capital mineira.
Contra a política salarial do governador Antonio Anastasia (PSDB), a categoria reivindica o pagamento de um piso salarial de R$ 1597,87 para a jornada de 24 horas de trabalho. A lei do piso salarial nacional, sancionada pelo governo Lula e reafirmada como legal por uma decisão do STF, não atende esses profissionais. Esta lei diz que o piso deveria ser de R$ 1187,00 para uma jornada de 40 horas de trabalho, para as outras jornadas, o valor deve ser proporcional. Os professores da rede estadual de Minas Gerais exigem do governo federal a revogação dos artigos que permitem esta proporcionalidade.
Com informações do Sepe e Movimento Educação em Luta de Minas Gerais
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