sexta-feira, 26 de agosto de 2011

É GREVE, É GREVE. ANASTASIA PAGUE O PISO QUE NOS DEVE

A greve dos profissionais da educação do Estado de Minas Gerais continua, ANASTASIA A CULPA É SUA!!!

Ontem, educadores de Minas Gerais apoiados por vários segmentos dos movimentos organizados, CSP Conlutas, CUT, CTB, MST, MAB, Brigadas Populares, parlamentares, professores da FAE-UFMG, Miguel Arroyo, sindicatos de outras categorias e estudantes deram uma lição de que a organização e a luta dos trabalhadores é o único caminho capaz de fazer, de mudar, de transformar.

Em greve desde o dia oito de julho, as ruas de Belo Horizonte foram tomadas por um gigantes movimento que chamaram à atenção da sociedade sobre a IRRESPONSABILIDADE E INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNADOR ANTÔNIO ANASTASIA com a educação de Minas Gerais no que se refere à qualidade da educação oferecida aos filhos dos trabalhadores, bem como, ao miserável salário pago aos profissionais da educação. A greve que já dura quase três meses tem seu legítimo movimento de reivindicação pela imediata implementação do PISO SALARIAL NACIONAL instituído pelo governo federal desde 2008 e exigência de um plano educacional que tenha qualidade em sua intervenção.

A palavra de ordem agitada era “é greve, é greve. Anastasia pague o piso que nos deve”

GREVES EM TODO O PAIS

DILMA, FAÇA LEI SER CUMPRIDA


Outra intransigência que vale ser denunciada é a do governo federal, o governo petista de Dilma Roussef, que nos deixou à nossa própria sorte no embate com os governos estaduais. Ou seja, implementou a LEI, mas não exigiu dos governos a sua imediata implementação. Ao que tudo indica, a estratégia do governo de Dilma era ficar bem na foto com os educadores em todo Brasil e ao mesmo tempo ser conivente com os governos estaduais da não aplicabilidade do PISO. Agora não tem mais desculpas, o STF publicou o acórdão da decisão que diz que a lei é legal. 

Sabemos que a lei do piso tem valores bem rebaixados e que é para uma jornada de 40 horas semanais, mesmo é assim significaria um aumento salarial para os trabalhadores em várias regioões do país. Ainda temos que lutar pelo piso do DIEESE para 20 horas de trabalho sendo 50% de hora atividade.

Os levantes dos profissionais da educação desmascararam tanto os governos estaduais, como o governo federal na sua falta de compromisso com educação dos filhos dos trabalhadores, que são, em última instância, os que dependem da educação pública e de qualidade. Os movimentos tomaram as ruas e deram uma lição do que são capazes de fazer para que a lei seja cumprida. Podemos considerar então que o ano de 2011 ficará marcado como o ano em que educadores de todo Brasil tomaram as ruas para denuncia a tática dos governos em jogar em cima dos trabalhadores a crise do capital. Eles produzem suas crises e querem nos fazer pagar por ela.

EM BH E BRASILIA A LUTA CONTINUA

Mas o cenário da luta de classe que eclodiu nestes últimos anos, no caso da educação, vem localizando os trabalhadores da necessidade de perceberem que o PT e suas centrais chapa branca, como a CNTE e CUT, não estão do lado da unificação das lutas. Temos que seguir construindo alternativas para libertação da classe trabalhadora.

O ato que aconteceu em Brasília neste dia 24/08, onde a CSP CONLUTAS (Central Sindical e Popular ), ANEL (Associação Nacional dos Estudantes Livres), INTERSINDICAL e outros segmentos dos movimentos sacudiram Brasília com cerca de vinte mil trabalhadores e estudantes e fizeram ecoar nos quatro cantos do mundo a crise do capital que a burguesia produziu e quer, a qualquer custo, jogar em nossas costas.

A política de baixos salários, congelamento dos salários dos aposentados, a não implementação do PISO SALARIAL NACIONAL e aplicação dos 10% do PIB já para educação pública, fazem parte destes cenários caótica contra os trabalhadores do Brasil e do mundo. Não é a toa que eclodiram lutas em âmbito nacional. Os chilenos, ingleses, brasileiros têm nos orientados que não nos resta outras alternativa que protagonizarmos nossos levante. A libertação da classe trabalhadora contra a exploração e opressão serão frutos dos nossos próprios levantes. Portanto, trabalhadores do mundo todo uni-vos, pois quando os de baixo se movem, ou de baixo caem e só a luta muda a vida.

A próxima assembléia ocorrerá no dia 31 de agosto, as 14 horas no pátio da assembléia legislativa.

Fátima Caldas e Gustavo Olímpio

VISITE O BLOG DO MOVIMENTO EDUCAÇÃO EM LUTA. 
http://educacaoemlutamg.blogspot.com/

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