Em assembléia na Fundição Progresso, reunindo mais de 2.000 profissionais presentes, os educadores do RJ decidiram pela continuidade da greve que já dura 56 dias.
Mesmo com o aumento da repressão do governo aos educadores em greve, o clima durante a assembléia era de muita disposição para a continuidade da luta.
Outras categorias estiveram presentes
Após a assembléia, a categoria seguiu em passeata para a ALERJ, onde se unificou com outras categorias do Estado, como os bombeiros e profissionais da saúde. Além disso, estiveram presentes servidores públicos das universidades federais, que também se encontram em greve.
Uma comissão do SEPE foi recebida pelo presidente da ALERJ, Paulo Melo, e um colégio de líderes. Na reunião ficou acertado que o projeto de lei apresentado pelo governo que reajusta os salários da educação em apenas 3,5% será apresentado ao plenário e imediatamente retirado para que possa receber emendas até sexta-feira. O compromisso dos parlamentares presentes é de que o projeto será melhorado visando atender reivindicações da categoria e que qualquer proposta de reajuste de outros setores do serviço público estadual só serão apreciadas após a solução do impasse nas negociações entre os profissionais de educação e o governo.
Trabalhadores da FAETEC também entram em greve
Ao final do ato, chegou o informe de que os trabalhadores da FAETEC, que também estavam realizando uma assembléia geral, decretaram greve. Segundo Haroldo Teixeira, diretor do SINDPEFAETEC, a assembléia reuniu cerca de 300 pessoas, na ETE Ferreira Viana, e reivindica 26% de reajuste salarial. Os servidores da FAETEC unificaram o calendário de greve com o SEPE e juntos vão realizar assembléia na escadaria da ALERJ na próxima terça-feira (9/08), às 14h.
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